Vizinhos de Maicol Antônio Sales, preso temporariamente no sábado (8), principal suspeito de assassinar Vitória Regina de Souza, relataram gritos e movimentações estranhas na casa onde ele morava, próximo a residência da vítima, e afirmaram terem sido ameaçados para mudar suas declarações.
Segundo o delegado Luiz Carlos do Carmo, do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), o carro de Maicol, um Toyota Corolla, foi encontrado próximo ao local do crime com manchas de sangue no porta-mala. As autoridades suspeitam que o sangue possa ser da vítima, e a amostra já foi encaminhada para análise laboratorial. O resultado do exame de DNA deve demorar entre 30 e 40 dias para ser concluído.
Outras evidências o colocam como principal suspeito. Sua versão dos fatos foi contestada pela esposa, que confirmou que eles não dormiram juntos na noite do crime, contrariando seu depoimento à polícia. "Nós demos um grande passo com a prisão do Maicol", afirmou o delegado.
Além de Maicol, vizinho de Vitória que deve ficar detido por 3o dias, outros suspeitos são Gustavo Vinicius Moraes, ex-namorado da vítima, e Daniel Lucas, que teria tido um caso com Gustavo e é amigo da família. Enquanto há uma grande quantidade de provas materiais contra Maicol, os investigadores ainda aguardam mais elementos para embasar possíveis pedidos de prisão dos outros dois suspeitos.
No celular de Daniel, que foi apreendido, foram encontrados vídeos do caminho percorrido por Vitória do ponto de ônibus até sua residência, gravados alguns dias antes do desaparecimento da vítima.
O celular de Vitória segue desaparecido.
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