Rebeldes sírios liderados por islamistas radicais entraram, nesta quinta-feira (5), na cidade estratégica de Hama, no centro da Síria, após confrontos com o exército do presidente Bashar al Assad, que reconheceu sua derrota.
Hama está situada no eixo que leva a Homs, no centro, e à capital Damasco, que são hoje as duas únicas grandes cidades nas mãos de Assad, cada vez mais enfraquecido pela ofensiva relâmpago dos insurgentes lançada do norte.
Em uma semana, os rebeldes liderados pelos radicais islamistas do Hayat Tahrir al Sham (HTS) tomaram a maior parte de Aleppo, a segunda cidade do país, e continuaram seu avanço em direção a Hama, mais a sul.
Depois de tomar Aleppo na semana passada, os rebeldes "entraram em vários bairros da cidade de Hama, onde travaram combates com as forças do regime", disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
"Nossas forças entraram na prisão central de Hama e libertaram centenas de prisioneiros detidos injustamente", anunciou Hasan Abdel Ghani, líder militar da coligação rebelde, em um canal do Telegram.
O Exército sírio reconheceu em um comunicado que havia perdido o controle de Hama.
"Durante as últimas horas [...] grupos terroristas conseguiram atravessar várias frentes na cidade e entrar", disse, acrescentando que suas forças foram "redistribuídas fora da cidade".
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