A mobilização ocorreu em novembro de 2024 e envolveu o deslocamento de mais de 50 blindados, incluindo veículos de transporte de tropas e viaturas de reconhecimento, partindo de Campo Grande (MS) rumo ao norte do país. Além dos blindados, o contingente militar inclui cerca de 600 soldados do 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado, uma força que está sendo formada em Roraima e que em breve contará com três esquadrões operacionais.
A decisão do governo brasileiro de reforçar sua presença militar na região ocorre em meio a uma crescente tensão nas relações entre Brasil e Venezuela. Nos últimos meses, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, fez declarações consideradas provocativas, chegando a acusar o Brasil de "agressão descarada". Maduro insinuou até mesmo que a Venezuela poderia expandir seu controle sobre a cidade brasileira de Pacaraima, na fronteira com Roraima, devido à alta concentração de imigrantes venezuelanos na área.
Além das declarações, a Venezuela também vem aumentando sua presença militar na fronteira, com a utilização de caças e mísseis, o que tem gerado apreensão entre a população local e autoridades brasileiras. Esse clima de hostilidade levou o Brasil a posicionar mísseis anticarro na região, como forma de dissuasão a uma eventual movimentação militar venezuelana.
A deterioração das relações entre os dois países não se limita ao campo militar. A Venezuela acumula uma dívida bilionária com o Brasil, que ultrapassa 1,6 bilhão de dólares, e que está paralisada desde 2017. A tentativa do governo brasileiro de resolver a questão da dívida, desde o início da atual gestão, não obteve sucesso, agravando ainda mais a crise diplomática.
Outro ponto de atrito recente foi o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS, o bloco econômico que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esse veto foi visto pelo governo de Maduro como uma "agressão", e o presidente venezuelano não poupou críticas ao Brasil, aumentando o tom das declarações públicas contra o país.
A fronteira entre Brasil e Venezuela, com mais de 2.000 quilômetros de extensão, é predominantemente coberta por densa floresta amazônica, o que dificultaria uma invasão militar convencional. No entanto, há uma área chamada Lavrado, em Roraima, que é uma savana ideal para manobras de tropas e veículos blindados. Esse local estratégico preocupa especialistas, pois poderia ser utilizado em uma eventual tentativa de invasão venezuela.
Créditos da noticia dada a
A deterioração das relações entre os dois países não se limita ao campo militar. A Venezuela acumula uma dívida bilionária com o Brasil, que ultrapassa 1,6 bilhão de dólares, e que está paralisada desde 2017. A tentativa do governo brasileiro de resolver a questão da dívida, desde o início da atual gestão, não obteve sucesso, agravando ainda mais a crise diplomática.
Outro ponto de atrito recente foi o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS, o bloco econômico que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esse veto foi visto pelo governo de Maduro como uma "agressão", e o presidente venezuelano não poupou críticas ao Brasil, aumentando o tom das declarações públicas contra o país.
A fronteira entre Brasil e Venezuela, com mais de 2.000 quilômetros de extensão, é predominantemente coberta por densa floresta amazônica, o que dificultaria uma invasão militar convencional. No entanto, há uma área chamada Lavrado, em Roraima, que é uma savana ideal para manobras de tropas e veículos blindados. Esse local estratégico preocupa especialistas, pois poderia ser utilizado em uma eventual tentativa de invasão venezuela
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A deterioração das relações entre os dois países não se limita ao campo militar. A Venezuela acumula uma dívida bilionária com o Brasil, que ultrapassa 1,6 bilhão de dólares, e que está paralisada desde 2017. A tentativa do governo brasileiro de resolver a questão da dívida, desde o início da atual gestão, não obteve sucesso, agravando ainda mais a crise diplomática.
Outro ponto de atrito recente foi o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS, o bloco econômico que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esse veto foi visto pelo governo de Maduro como uma "agressão", e o presidente venezuelano não poupou críticas ao Brasil, aumentando o tom das declarações públicas contra o país.
A fronteira entre Brasil e Venezuela, com mais de 2.000 quilômetros de extensão, é predominantemente coberta por densa floresta amazônica, o que dificultaria uma invasão militar convencional. No entanto, há uma área chamada Lavrado, em Roraima, que é uma savana ideal para manobras de tropas e veículos blindados. Esse local estratégico preocupa especialistas, pois poderia ser utilizado em uma eventual tentativa de invasão venezuela
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