Em 2009, uma cúpula realizada em Yekaterinburg, Rússia, reuniu os líderes do Brasil, Rússia, Índia e China. O resultado dessa reunião viu a criação de uma organização intergovernamental chamada BRICs. Cerca de 15 anos depois, o grupo BRICS+, como é chamado agora, é considerado por alguns analistas como uma ameaça à ordem mundial estabelecida.
A presidência da Rússia sobre o poderoso grupo cria uma tensão desconfortável na cimeira de 2024, dado que há um mandado de prisão de Putin pelo Tribunal Penal Internacional. Mais de 20 líderes mundiais estão presentes, incluindo Putin, Xi Jinping (da China), Narendra Modi (Índia), Masoud Pezeshkian (Irã) e o secretário-Geral da ONU António Guterres. Apesar da ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma delegação chefiada pelo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira foi enviada para representar o Brasil.
A União Europeia criticou o "uso indevido" de Putin de seu papel para fortalecer sua posição e pediu aos outros líderes que se manifestem contra a guerra da Rússia e Ucrânia. "Confiamos que todos os participantes da cúpula em Kazan usarão este evento para pedir a Putin mais uma vez que acabe imediatamente com a guerra contra o povo ucraniano", disse o porta-voz de política externa da UE, Peter Stano.
Mas o que exatamente é o BRICS, como o bloco funciona e quanta ele ameaça representa ao G7, em especial os Estados Unidos? Clique nesta galeria e descubra mais.
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