Ministro divulga data para anunciar se haverá horário de verão este ano
O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, anunciou que a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada na terça-feira, 15.
Durante participação no Fórum Internacional do grupo Esfera, em Roma, na Itália, o ministro informou que os integrantes do governo estão discutindo essa medida e que amanhã terão uma reunião para decisão final.
Ele ainda destacou a importância de um planejamento adequado para os setores afetados pela mudança de horário, como o setor aéreo e de segurança pública.
De acordo com Silveira, o principal benefício do horário de verão seria a economia de energia, especialmente no período de 15 de outubro a 30 de novembro.
Ele mencionou que, em 2021, o Brasil enfrentou uma crise hídrica severa e quase chegou a um “colapso energético”, sendo um dos motivos o fim do horário de verão em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Silveira, então, declarou que a mudança no relógio só será implementada se for considerada indispensável para garantir o fornecimento de energia no país. E também para reduzir os custos com o uso de usinas térmicas, que são mais caras e menos sustentáveis.
“Só usaremos se for imprescindível para assegurar energia e diminuir custos e que não impactem mais negativamente e façam economia para o consumidor. Se houver risco energético, não resta outro recurso, que não o horário de verão”, garantiu à imprensa.
Conforme um levantamento realizado pelo portal Reclame Aqui juntamente com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 41,8% dos entrevistados apoiam o retorno do horário de verão. A pesquisa contou com a participação de três mil pessoas.
O maior índice da população que apoia o horário de verão corresponde às regiões: Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Por outro lado, 25,8% são contra a mudança no relógio, e 17% veem a medida com indiferença.
Ainda de acordo com a pesquisa da Abrasel, 35,2% das pessoas disseram se sentir mais seguras durante o horário de verão. Isso por causa do horário de saída do trabalho. Enquanto isso, 19,5% afirmaram se sentir menos seguras e para 41,9% a mudança não influencia.
A medida funcionou no Brasil de 1985 a 2019, quando o governo anterior decidiu revogá-lo, alegando pouca efetividade na economia energética.
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