A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 de outubro e ouviu 1,5 mil eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo
O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lidera a corrida pelo segundo turno das eleições municipais com 53% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira. Seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), aparece com 39%.
Quando considerados apenas os votos válidos, Nunes registra 58%, enquanto o psolista fica com 42%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 12 de outubro e ouviu 1,5 mil eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-00357/2024, e foi o primeiro realizado pelo instituto para o segundo turno da eleição municipal paulistana.
Impacto do apagão ainda incerto
As entrevistas começaram a ser realizadas antes do temporal e do apagão que deixou centenas de milhares residências sem luz em São Paulo, iniciado na sexta-feira. As entrevistas continuaram no dia seguinte, quando muitas pessoas já estavam sem energia.
O problema afetou inicialmente 2,1 milhões de consumidores, e cerca de 500 mil seguiam sem luz até a manhã desta segunda.
A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, informou que o restabelecimento total do serviço pode se estender até quarta-feira 16, a depender da área afetada.
O desfecho da crise de energia pode influenciar o cenário eleitoral, especialmente na reta final da campanha, e o desempenho da administração municipal pode ser um fator determinante para os eleitores indecisos.
Boulos culpa o atual prefeito pelo apagão. No sábado 12, ele disse que visitou comunidades atingidas pelo apagão devido a árvores que caíram pela “incompetência” e “ausência” da prefeitura de Nunes.
O psolista afirmou que Nunes foge das responsabilidades. Para Boulos, o prefeito ficou três anos “sem fazer nada” e esse é o resultado da falta de planejamento.
O prefeito da capital paulista afirmou que a culpa é da companhia concessionária, que presta um “desserviço” à cidade. Ele publicou diversos posts com o colete da Defesa Civil do Estado e afirmou que todas as equipes da prefeitura trabalham para resolver a falta de energia, mas muitos dos serviços também dependem da Enel.
Créditos da Noticia dada ao - Correio Brasiliense