Endrigo Bastos, cirurgião plástico e craniomaxilofacial, lembra que procedimentos cirúrgicos devem ser feitos com profissionais habilitados. “Uma pessoa que saiba lidar com as complicações envolvidas e consiga controlar hemorragias ou infecções, por exemplo, que sempre podem acontecer”, ressalta o membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
As duas partes separadas da língua podem ser costuradas de volta, mas isso não implica no retorno das funções.
“É reversível, mas não volta ao normal. Posso juntar as duas cicatrizes do corte, mas isso formaria uma nova cicatriz. Toda cicatriz tende a ser mais dura, resistente, com um tecido mais fibroso, o que pode gerar outros problemas de movimentação”, alerta Lima. “São poucos ganhos, na maioria estéticos, para muitas complicações.”