Os sintomas do câncer de pênis e como evitar a amputação do órgão
O câncer de pênis, embora seja um tipo raro de tumor, representa 2% de todos os cânceres que atingem os homens no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Esse tipo de câncer é mais frequente em pacientes com 50 anos ou mais e, apesar de sua baixa incidência, o diagnóstico precoce é indispensável para impedir a evolução do tumor e evitar a possível amputação do órgão.
De acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIS/SUS), mais de 6 mil amputações de pênis foram realizadas nos últimos dez anos decorrentes do câncer.
Além disso, o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca) registrou, entre 2011 e 2021, quase 4.600 óbitos causados por esse tipo de câncer.
Uma das principais causas dessa doença é a fimose, que dificulta a higienização correta do pênis, aumentando em até 60% o risco de desenvolvimento do tumor. Outros fatores podem incluir:
O sintoma mais comum da doença é uma lesão na região genital que pode causar coceira, queimação e odor.
O sinal de alerta é a persistência da ferida após uma semana ou até um mês, mesmo com tratamento máximo. Outros sintomas incluem:
É fundamental consultar um médico ao notar o surgimento dessas alterações.
O diagnóstico é feito por meio da biópsia da lesão suspeita, e tratamentos podem incluir medicações tópicas, cirurgias, radioterapia e, em casos mais avançados, a quimioterapia.
A detecção precoce é fundamental para identificar o tumor em fase inicial e possibilitar um melhor prognóstico do tratamento.
Além disso, com a descoberta em estágio inicial, o tratamento pode ocorrer sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica.
O Ministério da Saúde destaca que, na maioria dos casos, uma correta higienização do pênis todos os dias, poderia evitar a doença.
A higiene deve ser feita sempre após as relações sexuais e diariamente, puxando a pele que recobre a glande e lavando com água e sabão.
Especialistas também exaltam a importância de evitar o tabagismo, usar preservativo e de realizar o tratamento da fimose. Bem como se vacinar contra o vírus HPV.
A orientação é realizar exames regulares e, ao identificar qualquer alteração, procurar atendimento médico imediatamente, pois o diagnóstico precoce pode levar a um tratamento menos agressivo e sem a necessidade de amputação do pênis.
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