Dois são mortos pela PM em Guarujá em meio à retomada da Operação Escudo
De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a nova fase da Operação Escudo abrange cidades da Baixada Santista e do litoral sul. Ainda não há um balanço das ações.
Segundo a pasta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), policiais militares realizavam patrulhamento por ruas da Vila Zilda, periferia de Guarujá, quando avistaram duas motocicletas em alta velocidade. Os policiais então teriam ordenado que os condutores dos veículos parassem, o que não teria sido acatado.
Conforme a pasta da segurança, ao acessaram a avenida Professor Rafael Vitiello os PMs foram alvo de disparos de arma de fogo, mas decidiram continuar a acompanhar os suspeitos. A dupla então teria apontado a arma na direção dos policiais, que revidaram.
O socorro foi acionado, mas os dois homens morreram ainda no local.
Com os suspeitos, segundo os policiais, encontrados um revólver e uma pistola. Peritos da Polícia Científica foram ao endereço. As armas utilizadas pelos policiais militares e pelos suspeitos foram apreendidas.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e excludente de ilicitude na Delegacia de Guarujá.
A Operação Escudo foi alvo de críticas de especialista em segurança pública, políticos e da Ouvidoria da Polícia após deixar um saldo de 28 mortos entre julho e setembro na mesma Guarujá e em Santos.
A ação teve início um dia depois da morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, 30, em Guarujá.
Esse tipo de operação é colocada em prática toda vez que um policial militar de serviço ou folga é atacado por bandidos.
Para Bruno Langeani, gerente de projetos Instituto Sou da PAZ, após várias modalidades e meses da Operação Escudo no litoral, a ação do governo paulista não aponta para nenhum indicador de sucesso. "Se apresentam muitas mortes em confronto e pouca sensação de segurança para população e para os policiais. Seria hora de revisão de estratégia", afirma.
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