Sem presidente, sem Ancelotti e possibilidade de punição da Fifa: entenda o caos na CBF
Créditos dado a GOAL
É como diz o ditado: nada é tão ruim, que não possa piorar. Se você achava que a seleção brasileira estava perto de um fundo do poço após a eliminação para a Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, depois de levar empate relâmpago nos últimos minutos e perder nos pênaltis, e que Tite era o treinador mais descartável do universo para comandar a amarelinha... olha (haja vírgula!), o final de 2023 e a expectativa para a primeira parte de 2024 é de um constrangimento digno de um episódio da série The Office.
Neste momento de virada do ano, a CBF é como aquela Casa Muito Engraçada – na Rua dos Bobos, número zero. Mas ao invés de não ter teto e não ter nada, a entidade não tem presidente e o cargo de treinador da seleção masculina está mais vazio do que nunca. Se a expectativa era de ter Carlo Ancelotti a partir de meados de 2024, o italiano acabou de ter sua renovação de contrato oficializada pelo Real Madrid. O novo vínculo vai até a próxima Copa do Mundo, em 2026, e simboliza (como se fosse um último capítulo de seriado) muito do absoluto caos que se instaurou na CBF sob administração de Ednaldo Rodrigues.
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Ancelotti e uma confusão total
Carlo Ancelotti Real Madrid 2023-24© Fornecido por GOAL
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Estávamos no mês de junho. E foi ali mesmo, na metade do ano, que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, surpreendia o mundo ao anunciar Carlo Ancelotti como futuro técnico da seleção brasileira. O vitoriosíssimo italiano cumpriria com seu contrato no Real Madrid, mas chegaria a tempo da disputa da Copa América de 2024. Só faltava combinar com Ancelotti e com o Real Madrid, claro.
A situação acabou virando uma saia-justa para o italiano, que evitava comentar sobre o tema. De qualquer forma, se Carlo viria apenas um ano depois, a CBF tinha que definir quem iria comandar o Brasil nos amistosos e jogos de Eliminatórias ainda em 2023.
O tampão mais impensável possível
Fernando Diniz, Brasil© Fornecido por GOAL
Ednaldo Rodrigues tinha mais uma decisão a ser tomada. E tomou a mais bizarra possível: Fernando Diniz. Não que o técnico do Fluminense não tivesse capacidade. Tinha. E se alguém ainda duvidasse disso, o título da Libertadores conquistado em novembro tirou qualquer resquício de dúvidas a respeito.