Dois atiradores do Hamas abrem fogo em ponto de ônibus de Jerusalém e matam 3 pessoas
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Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Dois homens armados do Hamas mataram três pessoas em um ponto de ônibus de Jerusalém durante o horário de pico da manhã desta quinta-feira, e Israel reiterou seu compromisso de eliminar a facção islâmica palestina, cuja onda de assassinatos em 7 de outubro desencadeou a guerra de Gaza.
Os agressores, palestinos de Jerusalém Oriental, foram mortos a tiros por soldados fora de serviço e por um civil armado, segundo a polícia. Pelo menos oito pessoas também ficaram feridas no tiroteio.
"Os terroristas chegaram ao local de carro pela manhã, armados com um fuzil M-16 e uma pistola", disse a polícia. "Os terroristas começaram a atirar em civis antes de serem mortos no local."
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Reuters mostram um carro branco parando ao lado do ponto de ônibus lotado. Dois homens saem, com armas sacadas, e disparam contra as pessoas, que tentam se dispersar. Pouco depois, os homens armados são baleados.
Um grande número de socorristas e forças de segurança convergiu para a área que estava lotada de passageiros matinais. As vítimas mortas foram identificadas pela mídia israelense como uma mulher de 20 anos, uma mulher de 60 anos e um rabino de 74 anos.
A agência de segurança israelense Shin Bet identificou os atiradores como irmãos de 30 e 38 anos, afiliados ao Hamas, que governa Gaza. Ambos já haviam sido presos em Israel.
"É o mesmo Hamas que realizou o horrível massacre de 7 de outubro, o mesmo Hamas que tenta nos assassinar em todos os lugares", disse Netanyahu, logo após se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Jerusalém. "Eu disse a ele (Blinken): 'Nós juramos, eu jurei, erradicar o Hamas. Nada vai nos deter.'"
O Hamas, que jurou destruir Israel, reivindicou a responsabilidade pelo ataque em Jerusalém, considerando-o "heroico".
"A operação foi uma resposta natural aos crimes sem precedentes cometidos pela Ocupação (Israel)", afirmou o Hamas em um comunicado, citando a ofensiva militar em Gaza e o tratamento dado aos prisioneiros palestinos nas prisões israelenses.