Gusttavo Lima, ícone da música sertaneja, revelou sua luta contra a dependência de nicotina. A afirmação do cantor surpreende seus fãs, pois o mesmo relatou que, após parar de fumar há duas semanas, seus hábitos de vida se tornaram mais saudáveis. Ainda de acordo com o artista, em 2014, ele já havia sofrido um período de abstinência da substância.
A abstinência da nicotina, conhecida como síndrome de abstinência nicotínica, apresenta sintomas que variam de pessoa para pessoa, tendo como base o nível de dependência.
Os sintomas comuns incluem dores de cabeça, irritabilidade, dificuldade de concentração, alterações no sono, ansiedade, e podem ainda abranger aumento de apetite, depressão, e tristeza.
O mais desafiante dos sintomas é a “fissura”, que nada mais é do que o forte desejo de fumar. Apesar de ser o sintoma mais duradouro, cada aparição da fissura não excede cinco minutos. O sintoma parece diminuir de intensidade com o passar do tempo.:
De acordo com especialistas, é a síndrome de abstinência que muitas vezes impede as pessoas de abandonarem o vício do fumo.
Os primeiros instantes sem nicotina costumam ser os piores, pois o organismo inicia o processo de adaptação à ausência da substância e começa a retomar seu funcionamento normal.
Alguns dos conselhos dos especialistas incluem eliminar todos os cigarros da casa, evitar bebidas alcoólicas e café, e adotar uma rotina de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.
Dentre as medidas recomendadas, estão a prática de simples exercícios respiratórios, como inspirar e expirar profundamente, realizar caminhadas, promover mudanças de ambiente quando o estresse ocorre, aumentar o consumo de água e optar por alimentos de baixa caloria.
Em relação ao desejo de segurar algo, alguns acham útil recorrer a um papel, lápis e desenhar, além de consumir alimentos cítricos ou mascar chicletes para distrair a mente e inibir o desejo de fumar. O suporte médico e psicológico é essencial.
Estudos estimam que apenas 5% das pessoas que tentam parar de fumar conseguem alcançar essa meta após um ano. A dificuldade dessas pessoas, principalmente as mulheres, que perdem em média 14 anos de vida devido à dependência nicotínica, é ainda maior.