Soldado instala uma bandeira israelense em tanque durante exercício militar perto da fronteira com o Líbano, no norte de Israel.
Por Nidal al-Mughrabi e Emily Rose
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - As forças israelenses realizaram seu maior ataque terrestre em Gaza durante a noite na guerra que já dura 20 dias contra o Hamas, ao passo que a raiva se avoluma no mundo árabe diante dos bombardeios implacáveis de Israel ao território palestino sitiado.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as tropas israelenses ainda se preparavam para uma invasão terrestre total, enquanto os Estados Unidos e outros países instaram Israel a adiar a ofensiva, sob o temor de a ação desencadear hostilidades em outras frentes do Oriente Médio.
A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos, UNRWA, disse que poderá em breve ter de encerrar as operações em Gaza caso nenhum combustível chegue ao território governado pelo Hamas, em meio a uma necessidade desesperada de abrigo, água, alimentos e serviços médicos.
As Forças Armadas israelenses afirmam que o Hamas detém grandes reservas de combustível que poderiam ser utilizadas em hospitais.
Verificações excessivamente rigorosas em caminhões na passagem de Rafah, do Egito para Gaza, retardam o fluxo de ajuda humanitária ao território, disse a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU, Cindy McCain, em entrevista à Reuters.