Rio - Os quatro policiais civis
presos por tráfico de drogas e corrupção durante operação da PF nesta quinta-feira (19) também são investigados por exigirem, em outra ocasião, R$ 500 mil para a liberação de um integrante da facção Comando Vermelho (CV). De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio, uma denúncia do Ministério Público aponta ainda que com a recusa do pagamento integral, eles apreenderam 31 fuzis da organização e venderam 29 para a facção rival, o Terceiro Comando Puro (TCP).
Ainda segundo a denúncia, os policiais civis Alexandre Barbosa da Costa Amazonas, Eduardo Macedo de Carvalho, Juan Felipe Alves da Silva e Renan Macedo Guimarães, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), chegaram a receber R$ 100 mil e esperavam receber o restante em seguida.
No entanto, em razão da falta do pagamento total, e como forma de represália, eles apreenderam 31 fuzis da facção e venderam 29 para as comunidades da Maré e Acari, na Zona Norte. Para justificar a operação, os policiais somente apresentaram dois fuzis apreendidos na delegacia.
Segundo informações apuradas pelo
O DIA, o homem que teve a liberdade negociada foi o irmão do traficante Rodrigo da Silva Caetano, conhecido como 'Motoboy', um dos chefes do tráfico nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré, na Zona Norte.
Os policiais foram presos acusados de terem traficado 16 toneladas de maconha, apreendidas na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro. Junto com eles, também foi preso o advogado Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão.
Entenda o caso
De acordo com a PF, a investigação, realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), identificou que duas viaturas ostensivas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da PCERJ (DRFC) abordaram um caminhão carregado com a droga.
O veículo apreendido foi levado até a Cidade da Polícia Civil, no Jacaré, Zona Norte do Rio, e os policiais negociaram, mediante ao pagamento de propina por intermédio de um advogado, a liberação da carga e a soltura do motorista.
Após o combinado, três viaturas da DRFC escoltaram o caminhão até os acessos da comunidade de Manguinhos, também na Zona Norte, onde a carga foi descarregada por criminosos. A região é controlada pelo Comando Vermelho (CV), uma das maiores facções criminosas do estado.
Ainda segundo a denúncia, os policiais civis Alexandre Barbosa da Costa Amazonas, Eduardo Macedo de Carvalho, Juan Felipe Alves da Silva e Renan Macedo Guimarães, da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), chegaram a receber R$ 100 mil e esperavam receber o restante em seguida.
No entanto, em razão da falta do pagamento total, e como forma de represália, eles apreenderam 31 fuzis da facção e venderam 29 para as comunidades da Maré e Acari, na Zona Norte. Para justificar a operação, os policiais somente apresentaram dois fuzis apreendidos na delegacia.
Segundo informações apuradas pelo O DIA, o homem que teve a liberdade negociada foi o irmão do traficante Rodrigo da Silva Caetano, conhecido como 'Motoboy', um dos chefes do tráfico nas comunidades Nova Holanda e Parque União, no Complexo da Maré, na Zona Norte.
Os policiais foram presos acusados de terem traficado 16 toneladas de maconha, apreendidas na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro. Junto com eles, também foi preso o advogado Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão.
Entenda o caso
De acordo com a PF, a investigação, realizada em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), identificou que duas viaturas ostensivas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas da PCERJ (DRFC) abordaram um caminhão carregado com a droga.
O veículo apreendido foi levado até a Cidade da Polícia Civil, no Jacaré, Zona Norte do Rio, e os policiais negociaram, mediante ao pagamento de propina por intermédio de um advogado, a liberação da carga e a soltura do motorista.
Após o combinado, três viaturas da DRFC escoltaram o caminhão até os acessos da comunidade de Manguinhos, também na Zona Norte, onde a carga foi descarregada por criminosos. A região é controlada pelo Comando Vermelho (CV), uma das maiores facções criminosas do estado.