Santos são parte integrante da Igreja Católica e Ortodoxa. Os santos modernos, como os Papas canonizados pelo Papa João XXIII e por João Paulo II, têm biografias bem documentadas, mas nem sempre foi assim. Antes de existir uma análise crítica da vida do santo, as pessoas dependiam de lendas, mitos e tradições para criarem as biografias desses religiosos, também conhecidas como hagiografias. Essas fontes não eram e ainda não são confiáveis. Algumas hagiografias primitivas podem até ter um núcleo histórico, mas não conseguem se aprofundar na história.
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Filha de um rico cidadão de Alexandria, Eufrosina dedicou-se à religião e tornou-se freira. Para se esconder da família, que queria que ela se casasse com um nobre, ela se disfarçou de monge e entrou para um mosteiro. Ela fingiu ser homem por 38 anos.
O pai foi até ela, sem saber que era sua filha, buscando conforto de suas tristezas. Eufrosina logo ficou conhecida por sua santidade e sabedoria, e só revelou sua verdadeira identidade para o pai em seu leito de morte. No entanto, os estudiosos modernos descartam essa história como mera ficção.
Padroeiro e protetor dos viajantes, São Cristóvão tem sido popular há muito tempo. No entanto, ele foi retirado do calendário litúrgico da Igreja devido à falta de evidências de sua existência.
Originalmente chamado Offerus, ele cresceu e se tornou um homem de grande estatura. Um dia, ele decidiu dedicar-se a ajudar as pessoas a atravessar um riacho furioso. Uma dessas pessoas era uma criança pequena, que ele colocou em seus ombros. Ao atravessar o rio, Offerus foi sentindo a criança ficar cada vez mais pesada, até que o peso quase o esmagou. Quando chegaram do lado oposto, a criança revelou ser Cristo.