Dia 6 da guerra: crise piora em Gaza e Israel aproxima tropas da fronteira… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/10/12/dia-6-da-guerra.htm?cmpid=copiaecola
As condições da população na Faixa de Gaza, que segue sob bombardeio de Israel, se agravaram no sexto dia da guerra. O governo israelense afirma, no entanto, que não permitirá a chegada de luz, água e comida ao território palestino até que o Hamas liberte os reféns sequestrados no último sábado (7).
O que aconteceu
Segundo a ONU, mais de 338 mil palestinos perderam suas casas desde o início do bombardeio. Desse grupo, 218 mil estão abrigados em escolas da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2023/10/12/dia-6-da-guerra.htm?cmpid=copiaecola
A Faixa de Gaza está em blecaute desde que a única usina do território parou de funcionar, por falta de combustível. Os estoques de alimentos de lojas e padarias também têm diminuído rapidamente, segundo a ONU.
O número de civis mortos na guerra passa de 2.800, segundo autoridades dos dois lados. Enquanto o governo israelense informa ter mais de 1.300 vítimas, o Ministério da Saúde da Palestina confirma 1.537 mortes.
Já o número de feridos é de cerca de 10 mil. Em Israel são mais de 3.300 pessoas, segundo o governo, e na Faixa de Gaza há 6.612 feridos, de acordo com a última atualização das autoridades locais.
Israel tem 35 batalhões prontos para invasão
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O objetivo de Israel, segundo o porta-voz, é "liquidar o Hamas". "Pode ser pelo ar, pode ser combinado pelo ar e pelo mar, estamos esperando para ver o que nossa liderança política decide sobre uma possível guerra terrestre. Isso ainda não foi decidido", declarou Hecht.
Israel afirmou que manterá os cortes de água, luz e comida à Faixa de Gaza até que o Hamas liberte os reféns. Pelas contas do governo israelense, o grupo radical islâmico sequestrou até 150 pessoas no último sábado, entre israelenses e estrangeiros.
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, recebeu um telefonema do governante do Irã, Ebrahim Raisi, no qual os dois discutiram "a situação militar em Gaza e arredores", informou a agência de notícias saudita SPA.
O príncipe Mohammed disse a Raisi que "se comunica com todas as partes internacionais e regionais para deter a atual escalada". Ele também destacou "a posição firme do reino de apoio à causa palestina".
A agência estatal iraniana Irna também informou sobre o telefonema, apontando que os dois líderes discutiram "a necessidade de acabar com os crimes de guerra".