Todos os médicos eram amigos do Hospital das Clínicas, da Universidade de São Paulo. Até o momento, não se sabe a motivação para o crime e ninguém foi preso.

Polícia Federal entra nas investigações

A Polícia Federal vai investigar a morte dos três médicos executados na madrugada de hoje na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A determinação para que a PF integrasse a equipe de investigação foi dada pelo próprio ministro da Justiça, Flávio Dino. O UOL confirmou que a sede da PF no Rio já recebeu o despacho.

Por enquanto, no entanto, a função da PF é de prestar apoio à Polícia Civil, que é, legalmente, a responsável por esse tipo de investigação. 

A Polícia Federal somente assumirá a liderança das investigações, caso se comprove que o crime tem alguma relação com algum parlamentar. 

Vale lembrar que um dos médicos mortos, o ortopedista Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). Até o momento, os investigadores não anunciaram nenhuma linha de investigação para explicar a motivação do crime e, portanto, não fez nenhuma relação com a congressista.

As imagens de uma câmera de segurança, no entanto, parecem deixar claro que se tratou de uma execução, já que os criminosos já chegaram atirando e não levaram nenhum pertence das vítimas.

As vítimas

Os três médicos mortos na madrugada desta quinta-feira (5) no Rio de Janeiro eram ortopedistas, moravam em São Paulo e estavam na cidade para participar de um congresso internacional sobre cirurgia minimamente invasiva de pé e tornozelo.

Entre as vítimas fatais, está Diego Ralf Bomfim, que é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). O ataque também vitimou Marcos de Andrade Corsato, diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)