Paulo Cesar Pereio, um dos atores mais ativos do cinema brasileiro, vive no abrigo, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, desde 2020.
Um dos maiores sucessos do ator foi no filme "Eu Te Amo", de Arnaldo Jabor, ao lado de Sônia Braga, em 1981
Cissa viveu com Paulo Cesar entre 1976 e 1990 e teve dois filhos com ele: Tomás e João Velho (na foto com o pai).
Cissa Guimarães teve outro casamento antes de Pereio, com Raul Mascarenhas, entre 1990 e 1994, e com ele teve o filho Rafael (na foto com a mãe), que foi morto por atropelamento em 2010.
A atriz travou uma batalha pela punição dos responsáveis pela morte do filho, que era músico. Recentemente, essa luta teve um novo capítulo na Justiça. Uma decisão judicial determinou que pai (Roberto Bussamra) e filho (Rafael Bussamra) cumprissem a pena de prisão em regime semiaberto. Eles se apresentaram na Vara de Execuções Penais.
ENTENDA O CASO - Rafael Mascarenhas foi atropelado no Túnel Acústico - que hoje leva o seu nome, na Gávea, na Zona Sul do Rio, em julho de 2010.
Rafael Mascarenhas, de 18 anos, e seus amigos aproveitavam que o túnel estava fechado para manutenção para andar de skate.
De acordo com as investigações, Rafael Bussamra fez um retorno na contramão para pegar o trecho que estava bloqueado. Na ação, o carro Siena de Bussamra atingiu Mascarenhas a cerca de 100 km/h.
O corpo do filho de Cissa Guimarães foi lançado a 50 metros. Ele não resistiu aos ferimentos horas depois e morreu. Testemunhas relataram que Bussamra estava fazendo um “pega” com amigos.
Pai de Rafael, Roberto Bussamra admitiu que pagou propina (R$ 1 mil) a PMs que chegaram para fiscalizar o local no momento do acidente. Eles teriam pedido R$ 10 mil para liberar o veículo.
O CASO NA JUSTIÇA: cinco anos após o crime, Rafael Bussamra foi condenado a 7 anos de prisão em regime fechado por corrupção ativa e a 5 anos e 9 meses em regime semiaberto por homicídio culposo.
O pai, Roberto Bussamra, recebeu uma pena de 8 anos e 2 meses em regime fechado por corrupção ativa, e 9 meses em semiaberto por alteração de provas. Menos de uma semana depois, porém, a Justiça mandou soltá-los.
Em maio de 2016, na segunda instância, pai e filho tiveram as penas reduzidas e convertidas em prestação de serviços comunitários.
Na sequência, o MPRJ pediu a prisão dos condenados, e a defesa da família pleiteou diminuição da pena.