“Quando minha mãe se foi, fui parar num pensionato de luteranos em Minnessotta. Me acolheram no momento de maior tristeza da minha vida”, relembrou.
Na sequência, contou detalhes sobre o momento de reencontro com o casal de religiosos que lhe ajudou: “Fui pra Minnessotta anos depois e falei pra ele sobre como eles tinham me salvado. Eu não tinha pai, não tinha mãe, não tinha casa, não tinha para onde ir, nada. Aquelas pessoas, de puro amor, acolheram a gente e deram o que a gente precisava, uma família. Pude falar isso pra eles. Foi uma choradeira”.
Maitê Proença ainda concluiu: “Só pedi mil desculpas de ter sido tão insuportável, aquela menina brava. Foi a coisa mais linda”.
Em outro momento, a atriz relembrou um relacionamento abusivo, novamente fazendo menção ao desfecho trágico de sua mãe: “A pessoa transtornada, fazendo coisas, querendo me botar em um carro com uma chuva de granizo para viajar com a minha filha pequena. E eu morrendo de medo que ele fosse me matar. Falei: ‘Meu Deus, vou repetir a história”.