A artista foi encontrada desacordada em sua casa na cidade de Calabasas, Califórnia, em 12 de janeiro, após sofrer uma parada cardíaca. A equipe de paramédicos que atendeu a chamada conseguiu reanimá-la graças ao atendimento de primeiros socorros feito por seu ex-marido, Danny Keough, e a levou para o hospital já com o pulso recuperado.
Devido à gravidade do quadro clínico, os médicos optaram por colocar Lisa Presley em coma induzido, com um marca-passo temporário e respiração assistida por aparelhos. No entanto, pouco tempo depois, Lisa Marie Presley sofreu uma segunda parada cardíaca e faleceu. Na época, sua mãe, Priscilla Presley, divulgou uma nota à imprensa anunciando a morte da filha.
Além dos problemas de obstrução intestinal, a autópsia revelou em seu sistema a presença de níveis “terapêuticos” de oxycodona e buprenorfina, dois opioides, além de vestígios do medicamento antipsicótico quetiapina. No entanto, o relatório observou que esses medicamentos não contribuíram para a morte da artista. Lisa Marie, que também estava tomando medicamentos para emagrecer, havia admitido em 2019 que tinha um histórico de abuso de drogas. Ela lutou contra a dependência de opioides e analgésicos, uma batalha que se intensificou após o nascimento de suas filhas gêmeas em 2008. Entretanto, sua dependência se agravou em 2013, levando-a a se internar em reabilitação cinco vezes.
A cantora estava lutando contra a dor da perda de seu filho, Benjamin Keough, que morreu por suicídio em 2020. Pouco antes de sua morte, Lisa Marie compareceu ao Globo de Ouro para apoiar o filme “Elvis”, do diretor Baz Luhrmann, sobre seu falecido pai. A artista estava acompanhada de sua mãe no evento.